terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Comer, Rezar, Amar.


Comecei a ler esse livro porque não tinha nada pra fazer, e aliás, eu nem sabia do que ele se tratava. Aí fui lendo, lendo e percebi que me identificava muito com o que estava escrito ali. Muita gente diz que é um livro de auto-ajuda, mas não acho não porque nele não estão escritos conselhos de como ser feliz, como ter sucesso ou algo assim; ele conta a história de uma mulher (aliás, ela mesmo conta) que estava insatisfeita com tudo na sua vida, seu casamento, a monotonia e depois do término do seu casamento teve uma outra desilusão amorosa e resolveu se renovar. Decidiu que viajaria por 1 ano pra lugares diferentes, mas com os quais ela pudesse se encontrar, fazer aquilo que desejava. Foi primeiro pra Itália porque adorava o idioma italiano e queria aprender a falar, e não teria um lugar melhor do que Roma para aprender. Depois foi para a Índia, para se encontrar espiritualmente, encontrar um Deus, meditar, enfim, aprender essa outra cultura totalmente diferente da que ela estava acostumada. Depois vai para a Indonésia, mas eu ainda não cheguei nessa parte, ainda estou com ela na Índia.

Mas enfim, resolvi escrever sobre esse livro porque li hoje um parágrafo que gostei muito, pois a autora definiu um sentimento, uma sensação, melhor dizendo, que eu sempre quis descrever e não consegui. Achei a analogia, as comparações feitas, muito boas e eu nunca tinha pensado sobre isso antes.
Na parte anterior a esse parágrafo, a autora fala de como ela queria expulsar alguns pensamentos que insistiam em permanecer na sua cabeça, mas não achava um jeito pra isso; até que ela, em discussão consigo mesma, consegue achar uma maneira. Irei transcrever o parágrafo aqui para que seja melhor entendido:

"Você não pode mais vir aqui com seus pensamentos duros e abusivos, com seus navios de pensamento assolados pela peste, com seus navios negreiros de pensamentos, com seus navios de guerra de pensamentos - todos eles serão rechaçados. Da mesma forma, quaisquer pensamentos cheios de exilados zangados ou famintos, de descontentes e de panfleteiros, de amotinados e de assassinos violentos, de prostitutas desesperadas, de cafetões e de passageiros clandestinos - vocês também não podem vir mais aqui. Pensamentos canibais, por motivos óbvios, não serão mais recebidos. Até mesmo os missionários serão cuidadosamente revistados para avaliar sua sinceridade. Este é um porto pacífico, entrada para uma ilha bonita e orgulhosa que está apenas começando a cultivar a tranquilidade. Se vocês respeitarem essas novas leis, meus caros pensamentos, então serão bem-vindos na minha mente - senão, eu os devolverei novamente ao mar de onde vieram."

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Até mais e obrigada pelos peixes.

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